quinta-feira, 26 de fevereiro de 2009

ESTAR COM VOCÊ...

Não sei se já mencionei, mas não gosto nem um pouco de Carnaval...
Até respeito pelo lado cultural, pela necessidade de o povo brasileiro se divertir e tal, mas só isso. Não tenho nenhuma simpatia pela festa em si.
Nesse ano planejei passar uns dois dias juntinho ao meu amor, mas devido o problema de saúde de minha mãe, fui forçado a mudar de idéia.
No sábado iríamos pular carnaval numa pequena cidade, bem próxima a minha, mas como é a cidade onde meu namorado mora, não poderíamos namorar a vontade. Decidimos então fazer um programinha a dois aqui na minha cidade mesmo. E foi ótimo.
Na segunda-feira de Carnaval, decidimos ir a uma outra cidadezinha próxima, mais pra passear mesmo, afinal já havíamos namorado bastante... Após cerca de 40 minutos, estávamos lá, e, para nossa “agradável” surpresa, não havia nada o que fazer na cidade. Pelo menos não no centro. Até existem trilhas e cachoeiras nessa cidade, longe do centro, mas assim que chegamos fomos recepcionados por ela, sim... ela mesma, que sempre nos acompanha: A Chuva!!! Dessa vez ela nos atrapalhou legal, pois impossibilitou qualquer tentativa de diversão na cidade... Por fim, acabamos almoçando, num restaurante muito aconchegante e de boa comida, e pegamos a estrada novamente... a caminho de casa.
Nesse instante eu pude perceber novamente, o quanto o simples fato de estar ao seu lado me faz bem. Não pudemos aproveitar muito, mas o trajeto de ida e volta foi extremamente agradável... Conversamos muito, sobre assuntos diversos e aleatórios, rimos, nos divertimos, nos provocamos... enfim, aproveitamos cada quilômetro.
Para fechar bem o dia, fomos ao cinema assistir “A Pantera cor-de-rosa 2”, que é bem agradável, embora eu não tenha prestado muita atenção no filme. Afinal não é sempre que temos a chance de pegar uma sessão vazia... Se é que vocês me entendem... rsrsrsrs.
Abraços a todos e bom início de ano, afinal o ano só começa depois do carnaval...


SURPISE!!!!

Quarta-feira, 18/02/2009...
Exatamente quatro meses passados do dia em que pedi a pessoa mais especial que conheci em namoro, e ela disse SIM!
Acordei super animado, dei uma arrumada na casa e fui resolver uns assuntos no banco... Pouco antes de sair ele me ligou, para dar os parabéns... conversamos um pouco como fazemos todos os dias na hora do almoço e estávamos os dois muito felizes.
Próximo ao banco que fui, existem alguns bazares que vendem lindos cartões, então resolvi comprar um para lembrar a data. Após mais de uma hora, três lojas visitadas e dezenas de cartões lidos (adoro cartões), escolhi um, muito lindo por sinal...
Voltei para casa pensando em como seria bom poder entregá-lo naquele mesmo dia, mas me conformei pois sabia que seria quase impossível. Nesses quatro meses de namoro, nunca havíamos saído num dia de semana, primeiro porque ele trabalha, segundo porque não é sempre que consegue sair de casa para me ver. Tudo bem pensei, entrego no sábado.
Cheguei em casa, guardei o cartão na minha gaveta, fui ver meus sobrinhos e voltei pra casa. Deitei no sofá e fui assistir desenhos... As 19h ele me ligou, o que me causou estranheza, pois sempre nos falamos após as 21h. Perguntou o que estava fazendo, e se eu queria dar uma volta... Um impulso passou por mim e tive vontade de pular. Ele já estava próximo a minha casa e eu pedi 20 minutos para me arrumar, mas em menos de 15 já estava pronto. O cartão coitado, foi escrito apressadamente.
Passados os 20 minutos, eu embarcava no carro dele no local combinado. Aí, eu entendi o que havia se passado... Um compromisso que ele teria naquela noite fora cancelado “sem prévio aviso”.
Bendito compromisso – pensei. Fomos ao shopping, e na falta de filmes naquele horário, tomamos um chope para brindar os quatro meses de convivência.
Passamos momentos muito agradáveis, regados a chope (sem excesso é claro) e muita conversa fiada, que rendeu bastantes risadas.
Após o chope, tomamos um sorvete, compramos chocolates e fomos embora.
No caminho para casa fui surpreendido num semáforo. O mesmo indivíduo que já havia roubado meu coração, aproveitou os 30 segundos de luz vermelha e parada obrigatória, para dessa vez roubar-me um beijo. Fato inédito até então, mas que me encheu de uma alegria ímpar. Mais adiante um pit stop, em plena avenida, para uma deliciosa troca de carícias (bem comportadas é claro)...
Bom, alguns metros adiante, estava em casa... Nos despedimos com muito beijos e abraços e cada um foi para seu canto.
Mas as lembranças dessa noite inesquecível, ahhh.... essas ficarão para sempre.

Obrigado meu Amor, pela linda surpresa, pelos momentos inesquecíveis que você me proporcionou ao longo desses quatro meses, pelos carinhos, pelo apoio, enfim.... Obrigado por existir!!!!
TE AMO MUITO!!!! UM TANTÃO ASSIM ÓHHHHH!!!!



MALES QUE VÊM PARA O BEM....

Oficialmente, o ano letivo na faculdade iniciou-se na segunda-feira última, dia 16/02. No entanto, um problema de saúde de minha mãe me obrigou a prolongar as férias...
Na sexta-feira (13) passada, quando ia trabalhar, ela sentiu dores muito intensas, voltou para casa, se automedicou e a dor passou, apesar das minhas insistências via telefone (pois estava fazendo um bico naquele dia) ela se recusou a ir ao médico... Após a automedicação a dor cessou. Quando cheguei em casa por volta das 15h ela estava bem, porém ao cair da noite a dor voltou... Após muito esforço consegui convencê-la a ir ao médico e a levamos... Chegando lá após uma pequena bateria de exames, constatou-se uma apendicite. Na manhã do dia seguinte o apêndice já havia sido retirado e no domingo pela manhã minha mãe deixou o hospital.
Conhecendo minha mãe como conheço, tinha a certeza absoluta que no dia seguinte ela estaria de pé limpando a casa. Pensei em alguém que pudesse cuidar dela nesse período pós-operatório... em vão. Todos tinham compromissos indispensáveis: uma irmã trabalha o dia todo, a outra tem três filhos para cuidar, amigos, parentes... nada, ninguém disponível...
Resolvi então ficar essa semana em casa para cuidar dela.
Hoje, analisando essa semana, vejo que foi muito boa... Tive muito tempo para ficar com minha mãe, cuidei dela, de sua medicação, cuidei da casa (pois se não o fizesse ela faria), conversamos muito sobre muitas coisas, embora alguns assuntos ainda sejam tabus. Isso serviu para nos aproximarmos e apagar de vez a mancha que ficou na nossa relação após a revelação da minha homossexualidade e do meu namoro (que por sinal completou quatro meses e que é assunto do post aí de cima), não por minha parte, mas por parte dela... Essa semana, eu provei, se é que restava alguma dúvida, que sou a pessoa que sempre fui.
Também houve tempo para fazer coisas simples, porém inéditas, como dar banho no nosso cachorro, coisa que fiz hoje pela primeira vez... Ao longo desses quase 10 anos de sua existência sempre minha mãe fora responsável pelos banhos... Foi uma experiência legal.
Também graças a essa semana a mais, pude ficar mais tempo com meus sobrinhos, coisa que não vinha fazendo muito... É muito legal acompanhar o crescimento deles, as descobertas e até mesmo as travessuras.
Essa semana também me possibilitou um lindo encontro com meu amor, na quarta-feira, mas isso é assunto para um novo post...

Bem é isso, como diz o ditado: “Há males que vêm para o bem...”
Abraços a todos ...

quarta-feira, 28 de janeiro de 2009

O Encontro

Domingo último ocorreu algo que há muito esperava. Atendendo à um convite do meu pai, levei meu namorado à casa dele.
Marcamos às 19:30, e por volta das 18h ele passou para me pegar próximo a minha casa. Fomos ao supermercado para conversarmos um pouquinho e relaxar antes do encontro. Fomos brindados com uma chuva torrencial (brindados porque eu adoro chuva), que nos obrigou a ficar um bom tempo presos dentro do carro no estacionamento do mercado. Isso foi bom, pois pudemos conversar bastante e até namorar um pouquinho até a chuva passar...
Após a chuva diminuir, entramos no mercado, passeamos um pouco e saímos de lá com um pote de sorvete, que no fim garantiria boas risadas....
Chegamos à casa do meu pai, que na verdade é do meu tio, que mora na parte da frente, e foi ele quem nos recepcionou... Confesso que preferia evitar esse encontro, mas acho que passou batido, sem levantar suspeitas (e se levantou também, eu já não me importo). Continuamos até encontrar meu pai. Ele estava na sala, havia acabado de chegar do serviço. Os procedimentos formais foram cumpridos: cumprimentos, apresentações e etc... e adentramos. A primeira impressão foi ótima: ambos (pai e namorado) tinham a expressão calma e satisfeita.
Sentamos ao sofá e conversamos muito, como previsto, no início houve um certo silêncio. Então eu comecei a contar as muitas novidades: os probleminhas de saúde que havia enfrentado, as aulas de direção, etc. O gelo foi se quebrando e acabamos falando sobre tudo, inclusive sobre O Tema: homossexualidade. Nessa hora meu pai ficou um pouco mais calado, mas também interagiu. Rimos bastante da conversa, das "Vídeo Cassetadas" e da vida de um modo geral. Fomos para a mesa comer pizza e a conversa fluiu livremente, falamos sobre trabalho, estudo e... comida é claro. Novas risadas rolaram soltas, principalmente por causa de um pequeno incidente que criou uma bola de sorvete voadora... rsrsrsrsrs...
Após mais uma rodada de conversas e outra rodada de pizza, o relógio apontava 22:20. Hora de ir embora.
Nos despedimos de meu pai, sua esposa e sua enteada e rumamos para casa, felizes como poucas vezes nos sentimos e realizados como nunca.
Pode parecer bobeira para alguns, mas para nós dois foi um passo muitíssimo importante...

No dia seguinte, na hora do almoço, meu amor me ligou. Poucas vezes o senti tão feliz ao telefone, sua voz estava radiante e cheia de alegria. Naquele instante me senti ainda mais feliz, pois percebi que um simples gesto pode trazer a felicidade de quem se ama.
Um pouco mais a tarde, encontrei meu pai e perguntei o que tinha achado do meu namorado. Ele disse que tinha gostado muito, que ele era muito inteligente, muito educado, mas acima de tudo, muito simples e humilde. Exatamente tudo o que me encanta nele.
Nesse momento me senti realizado, meu namorado havia gostado muito do meu pai e o mesmo meu pai sentia por ele. Voltei para casa saltitante, cantei, dancei e agradeci muito a Deus por ter esses dois homens em minha vida. Na verdade os dois Homens da Minha Vida.


Eu preciso dizer que te amo!!!

"Quando te encontrei, foi amor
no primeiro olhar.
Foi como voar sobre o mar,
nas nuvens descansar.
Toda a eternidade que senti ao te abraçar,
mudou a minha vida como um breve despertar..."

Tomei emprestado esse trecho de uma música, que na verdade é o único da música que se encaixa na minha história, para declarar o meu amor a alguém muito especial: Meu Namorado.
Confesso que me faltam palavras, pois você sabe que sempre te digo o que sinto. Então não vou fazer diferente, vou dizer o que sinto agora.
E o que sinto, é um sentimento que como uma planta nasceu singela e frágil, mas que com o passar dos dias e com as infinitas doses de amor, carinho, companheirismo, amizade, compreensão e cumplicidade que tem recebido, tem se tornado forte, formosa e imponente.
Certamente as dificuldades virão, uma delas já enfrentamos, que é a distância e o pouco contato pessoal, mas como um célebre e muito sábio padre disse, as dificuldades e os problemas são como os nós de um bambú: sem eles o bambú se torna frágil e se quebra facilmente, e na vida e nos relacionamentos assim como nos bambuzais, aqueles que tem mais nós são os que sobrevivem mais tempo e os que chegam mais alto.
Tenho certeza meu amor, que ao seu lado seremos fortes o suficiente para enfrentar todos os obstáculos impostos pela vida e essa nossa relação irá florescer, crescer e chegar muito alto...
O simples fato de estar em sua presença me faz sentir extremamente realizado. Olhar seus olhos meigos, seu sorriso lindo, seu rosto delicado me faz orgulhoso por tê-lo encontrado. Ouvir sua voz faz meu dia mais feliz e minhas noites muito mais agradáveis...
Te amo por tudo o que você é, por tudo o que me faz sentir, por estar ao meu lado e pelo simples fato de você existir.
Te amo cada dia mais e como já disse, farei de você, cada dia que passarmos juntos, o homem mais feliz do mundo.
Aproveitando que já citei um trecho de uma música do SNZ, terminarei dedicando a você outro trechinho...
"Nada vai tirar você de mim
foi tão bom te encontrar amor.
Por tudo que vivemos,
eu quero te amar..."

BEIJOS.... TE AMO!!!!


sábado, 24 de janeiro de 2009

Moda?????


VIROU MODA????
Estive pensando cá com meu botões... Será que ser gay e lésbica virou moda?
Eu explico: na mesma época que decidi me assumir, um amigo da minha rua havia acabado de se assumir. Ele na verdade nunca havia conseguido disfarçar muito bem sua condição, a maioria das pessoas comentava, mas ninguém tinha certeza, até que ele se assumiu.
Na seqüência uma outra amiga (bem mais nova que até me chama de tio ahauhauhau) também se assumiu, e confesso que me pegou de surpresa.... nunca havia desconfiado dela. Após isso comecei a conversar com eles e descobri que outras duas meninas da rua são lésbicas, mas essas duas meninas são do tipo que gostam de ser rebeldes e chocar a vizinhança, ficava e ainda fica com homens na frente de todos e com mulheres também, e ambas parecem querer esfregar na cara de todos que são lésbicas. Fiquei pensando se por acaso não seria só mais uma forma de chocar, de se rebelar contra a sociedade, coisa que elas já tentavam fazer antes. Uma delas eu sempre encontro numa balada gls que freqüento com meu namorado e estamos começando uma amizade, mas ainda tenho dúvidas.
Pra piorar, na semana passada encontrei uma outra menina da rua, e essa tem namorado há algum tempo, mas estava nessa balada com outra menina, e nem fez questão de esconder que faz isso. Fiquei mais confuso ainda.
E o pior foi que essa “epidemia de homossexuais” atrapalhou bastante a aceitação por parte da minha mãe e de uma das minhas irmãs.
Gostaria da opinião de vocês, meu poucos mas bons leitores: Vocês acham que alguém heterossexual se sujeitaria a ficar e namorar alguém do mesmo sexo com o único propósito de chocar a sociedade e se rebelar contra o mundo, ou pior, por moda????

Pais a beira de um ataque de nervos!!!!


Voltando a falar sobre o relacionamento com minha mãe... não posso deixar de citar meu pai.
Ultimamente ele tem sido a maior causa dos chiliques da minha mãe. Por um único motivo: ciúmes!!!
Surpreendentemente ele reagiu bem à minha homossexualidade e meu namoro. Tudo bem que a situação foi facilitada pelo fato de a atual mulher dele ter um irmão gay... isso o ajudou a entender. Inclusive ele convidou meu namorado para ir à casa dele. Vocês não podem imaginar como isso me fez feliz. Pode parecer bobeira, mas quando se é homossexual, coisas simples tomam um grande proporção. Andar de mãos dadas, poder namorar em públicos, ou um simples cafuné no namorado parece a melhor coisa do mundo (obviamente eu só faço essas coisas quando vamos às baladas gls, pois eu tenho receio da reação das pessoas, e ele mais ainda, além de não termos a intenção de invadir o espaço de ninguém). Trazer meu namorado em casa para almoçar num domingo e depois assistir um filme, o que parece até chato para qualquer hétero, é um sonho que ainda está distante, mas que pretendo realizar. Por esse motivo, levar meu namorado para conhecer meu pai é algo maravilhoso, que eu não esperava acontecer tão cedo...
E toda essa receptividade por parte do meu pai, fez com que nos aproximássemos ainda mais. E minha mãe morre de ciúmes por isso. Eu até que não tiro a razão dela, pois ele não tem sido um pai muito presente... não costuma ligar, não vê os netos há dois meses e isso deixa minha mãe furiosa!!!! Ela vive falando que é um péssimo pai, que deveria ter vergonha na cara, que tem raiva dele e daí pra baixo... Mas o pai dela também foi um péssimo pai e ela cuidou dele e o amou até o fim de sua vida, pois ele era o pai que ela tinha e ela o amava por isso, mas parece que esse argumento não se aplica ao meu pai... embora ela o tenha escolhido.
Bom, esse é o relacionamento conturbado entre meus pais, mas eu não reclamo, pois sei que não vivo sem eles, e quero curtir cada momento da vida deles.
E essa crise de ciúmes da minha mãe é infundada, pois embora meu pai tenha subido muito no meu conceito nos últimos tempos, por toda sua garra, sua luta e sua perseverança o pedacinho do meu coração que pertence a ela é um pouquinho maior que o que pertence ao meu pai. Mas amo os dois, muito mesmo!!!

Ainda sou o mesmo?

19 de janeiro de 2009, 20:28....
Será que ainda sou o mesmo?
Há um tempinho, eu era o filho perfeito, que nunca dava trabalho, aquele em quem minha mãe procurava defeitos sem sucesso...
Há dez minutos, numa conversa com uma senhora aqui da rua, acontecida na cozinha de casa, eu havia me tornado o filho que só enxerga a mãe quando está doente...
Ela disse isso quando descreveu uma crise de urticária que teve alguns dias após eu me abrir com ela.... Nessa ocasião eu estava de partida para a república após passar o fim de semana em casa. Quando acordei encontrei minha mãe com o rosto inchado, a boca dormente e dificuldade para respirar. O que mais me desesperou foi o fato de ela não me deixar socorrê-la e me “enxotar” para fora de casa. Hoje, ela disse a essa amiga que não me deixou ajudá-la, assim como também não deixou minha irmã ajudá-la, porque nós dois só nos preocupamos com ela quando está doente, e porque a crise foi causada pelo “nervoso” que ela estava passando naquela semana, ou seja, o fato de ter um filho gay...
Bem, confesso que isso não é muito agradável de se ouvir, pode parecer drama, e talvez seja mesmo, coisa que herdei dela, que poderia ser uma atriz de novela mexicana de primeira... mas parece que o filho perfeito se tornou o filho gay, alguém que a faz passar mal e que não é digno de ajudá-la...
Eu sei que hoje ela já está mais relax em relação à minha sexualidade, mas depois desse depoimento pude perceber que isso deixou marcas nela, e por teimosia, orgulho ou sei lá o quê poderia ter lhe custado a vida segundo a médica.
Na semana passada ela quis conversar sobre meu namoro, mas eu estava tão cansado e estressado que nem dei muita bola.... ela fez duas perguntas que eu respondi simplesmente com “sim” e “não” e a conversa findou-se. É um bom sinal, com certeza um progresso, pra quem me disse há três meses que não aceitaria, não queria saber de nada sobre ele e que nunca queria conhecê-lo...
Bem... essa é minha mãe, e embora as vezes ela pareça duvidar disso eu a amo muito.